Exercito Brasileiro
A história do Exército
Brasileiro começa oficialmente com o surgimento do Estado brasileiro, ou seja,
com a independência do Brasil. Entretanto, mobilizações de brasileiros para
guerra existem desde a colonização do Brasil. A data da primeira Batalha dos
Guararapes (19 de abril de 1648), no contexto da Insurreição Pernambucana, na
qual o exército adversário dos Países Baixos foi formado genuinamente por
brasileiros (brancos, negros e ameríndios), é tida simbolicamente como a origem
do Exército Brasileiro.
Em 1808, o príncipe-regente
João Maria de Bragança havia transferido para o Brasil a Secretaria de Estado
dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, órgão do governo português de então
(fundado em 1736 pelo rei D. João V de Portugal) que na época era responsável
pela gestão do exército do Império Colonial Português. Em 1820, no contexto da
Revolução do Porto em Portugal, havia se estabelecido neste país pelos
revolucionários um novo Ministério da Guerra português, com as Cortes Gerais
eventualmente abolindo todos os ministérios estabelecidos pelo rei português no
Brasil, pois almejava centralizar todos os órgãos de governo na metrópole
portuguesa apesar do príncipe regente Pedro de Alcântara ter criado um Conselho
de Estado informal e ilegal no ponto de vista da metrópole, pois as Cortes
aprovaram um decreto que subordinava os governos das províncias do Brasil
diretamente ao governo central em Lisboa e não ao príncipe-regente, que havia
recebido ordens de voltar a Europa, mas não as cumpriu.
Com a Proclamação de
Independência a 7 de setembro, foi montado um novo ministério pelo recém
fundado governo brasileiro, o Ministério dos Negócios da Guerra, assim com a
independência o Exército Brasileiro oficialmente se separa do Exército
Português
Em 1822 e 1823, o
recém-criado Exército Brasileiro derrotou o Exército Português que resistia e
tentava impedir a adesão à independência, nas regiões Norte e Nordeste do país
e na província Cisplatina assim como evitando a fragmentação do território
nacional nos anos seguintes
A história militar do Brasil
é marcada pelas forças de defesa e as Forças Armadas do Brasil, que se formaram
ao longo de toda a série de conflitos ocorridos na História do país. Embora
tenham sido institucionalmente formadas tardiamente (Exército, em 1824;
Marinha, em 1824; e Força Aérea, em 1941), as forças armadas brasileiras
remontam as suas origens às disputas do período colonial.
Forças armadas portuguesas
na América (1500 - 1822)
Período colonial (1500–1808)
Período Joanino (1808–1822)
Forças armadas brasileiras
(depois de 1822)
Guerras de Independência e
criação das forças armadas brasileiras Consolidação (1828–1865)
O exército imperial
brasileiro foi se formando ao longo das sucessivas revoltas do Período
Regencial, como a Cabanada, a Cabanagem, a Sabinada, a Balaiada, a Federação do
Guanais e a Revolta dos Malês.
A maior delas, no entanto,
que durou dez anos e chegou à escala de uma verdadeira guerra civil, foi a
Revolução Farroupilha (1835-1845), travada no Rio Grande do Sul e em Santa
Catarina contra rebeldes separatistas e republicanos.
Guerra da Cisplatina
(1825/1828)
Guerra do Prata 1851/1852
Guerra do Paraguai (1865–1870)
Questão militar e
republicanismo (1870–1889)
Revoltas da República Velha
(1889–1932)
Primeira Guerra Mundial
(1914–1918)
Segunda Guerra Mundial
(1943–1945)
Ordem democrática
(1945–1964)
Ditadura Militar (1964–1985)
Época contemporânea
(1985–2022)
O exercito brasileiro e
divido em especializações é definida
pela Arma, Quadro ou Serviço a que pertence um militar do Exército.
As Armas englobam o militar
combatente por excelência, a atividade-fim da profissão.
As Armas dividem-se em dois grupos: as Armas-Base (Infantaria e Cavalaria) e as Armas de Apoio ao Combate (Artilharia, Engenharia e Comunicações).
Os Quadros reúnem os militares que, de origem diversa, aglutinam-se dentro desses quadros com uma finalidade geral própria.
Quadro do Material Bélico
Quadro Auxiliar de Oficiais
Quadro de Engenheiros
Militares
Por fim, há os Serviços que, como o termo indica, têm uma atividade de apoio bem definida, normalmente de cunho logístico.
Serviço de Intendência
Serviço de Saúde
Serviço de Assistência
Religiosa
Posto e Graduações Exército
Nosso Patrono
Marechal Luiz Alves de Lima
e Silva
Duque de Caxias - Patrono do
Exército Brasileiro. O Decreto do governo Federal nº 51.429, de 13 de março de
1962, imortalizou o nome do invicto Duque de Caxias como o patrono do Exército
Brasileiro e seu nome está imortalizado no Panteão da Pátria, em Brasília.
Em meio século de
assinalados serviços - coincidindo com um período crítico para a afirmação da
nossa nacionalidade -, Caxias interpretou com invulgar lucidez a realidade de
sua época e vislumbrou um futuro grandioso para o Brasil.
Lutou pela consolidação da
independência, pacificou províncias conflagradas e conduziu as armas nacionais
à vitória nos conflitos da Bacia do Prata.
Tão importantes quanto a
eficácia de suas ações militares foram a firmeza com que enfrentou os desafios
e a generosidade dispensada aos adversários vencidos nos campos de batalha.
Restabeleceu o império da ordem, preservou as instituições, recompôs a coesão
nacional e salvou a unidade da Pátria. Daí Ter passado à História com o cognome
de " O Pacificador"
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